Zema critica BRICS e compara bloco a 'colcha de retalhos': 'Frankenstein sem rumo'
Zema critica BRICS e compara bloco a "colcha de retalhos"

Numa entrevista que mais pareceu um soco no estômago da diplomacia, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, soltou o verbo sobre o BRICS. E não foi com meias palavras. "É uma colcha de retalhos que não esquenta ninguém", disparou, com aquela cara de quem acabou de provar um café amargo demais.

Numa metáfora que deixaria Mary Shelley orgulhosa, ele ainda completou: "O BRICS é como o Frankenstein - criaram um monstro sem saber direito pra que serve". Dá pra sentir o clima, né? O homem não veio pra fazer cosquinha.

O que está por trás da crítica?

Zema, que tem fama de não ter papas na língua, apontou o dedo para o que chama de "desencontro de interesses" entre os membros do bloco. "China e Índia brigam como irmãos rivais, a Rússia tá com a cabeça na guerra, e o resto... bem, o resto tenta não cair do barco", filosofou, com aquele tom seco que mineiro sabe fazer tão bem.

E olha que ele foi além:

  • Criticou a falta de objetivos claros ("todo mundo puxa a brasa pra sua sardinha")
  • Questionou os benefícios reais para o Brasil ("a gente fica no conto do vigário")
  • Até a expansão do grupo levou chumbo ("quanto mais gente na mesa, mais difícil dividir o bolo")

E as reações?

Como era de se esperar, a declaração virou um vespeiro. Enquanto uns aplaudiram a "franqueza rara na política", outros torceram o nariz. "É fácil criticar de fora", resmungou um analista, que preferiu não se identificar - sabe como é, né? Ninguém quer arrumar briga com mineiro bravo.

O fato é que, gostando ou não, Zema botou o dedo na ferida de um debate que muita gente evita. Será que o BRICS realmente virou um "elefante branco" da geopolítica? Ou será só mais um caso de "quem não está no jogo critica as regras"?

Uma coisa é certa: enquanto os especialistas discutem teorias econômicas, o governador mineiro mostrou que prefere o caminho direto - mesmo que tenha que chutar o balde no processo.