
Numa daquelas declarações que fazem os analistas políticos coçarem a cabeça — e os adversários torcerem o nariz —, Donald Trump soltou mais uma bomba no cenário eleitoral americano. Dessa vez, o alvo? O sistema de votação que, segundo ele, está "cheio de falhas".
"Acabaremos com essa bagunça dos votos pelos correios e das urnas eletrônicas", disparou o ex-presidente, com aquela cara de quem não está brincando — embora muita gente duvide. O anúncio veio durante um comício em... (adivinhe onde?) Claro, na Flórida, seu reduto favorito.
O que exatamente ele quer mudar?
Trump defende um retorno ao que chama de "voto tradicional":
- Fim das urnas eletrônicas — "máquinas que podem ser hackeadas por uma criança de 12 anos", segundo ele
- Voto presencial obrigatório, com exceções mínimas
- Contagem manual de votos, mesmo que demore semanas
Não precisa ser especialista para imaginar o rebuliço. Democratas já chamaram a proposta de "ataque direto à democracia". Já os apoiadores de Trump — sempre fiéis — comemoram nas redes sociais: "Finalmente alguém com coragem de consertar esse sistema podre".
E as urnas eletrônicas brasileiras?
Curiosamente, enquanto Trump critica a tecnologia eleitoral, o Brasil — que usa urnas eletrônicas há décadas — virou até exemplo internacional. Ironia? Talvez. Especialistas apontam que o sistema brasileiro tem mais camadas de segurança que o americano. Mas convenhamos, essa discussão daria um livro.
O timing da declaração não poderia ser mais estratégico. Com as eleções americanas se aproximando, Trump claramente quer colocar o sistema eleitoral no centro do debate. Será jogada política ou preocupação genuína? Aí já é outra história...