
Finalmente! Depois de ficar mofando na gaveta por semanas a fio, a tal da reforma do Imposto de Renda parece que vai ver a luz do dia. A Câmara dos Deputados marcou para esta quarta-feira a análise do projeto — e olha, ninguém aguentava mais essa novela.
O presidente da Casa, Arthur Lira, colocou a proposta na pauta do plenário. Agora é torcer para que os deputados não inventem mais desculpas para adiar. A verdade é que essa reforma já deveria ter sido votada há tempos, mas ficou empacada numa dança de cadeiras política que cansa qualquer um.
O que está em jogo?
O projeto promete mexer na tabela do IR — aquela que não é reajustada direito desde que o mundo é mundo, ou quase. A ideia é corrigir essa distorção que faz com que até quem ganha salário mínimo acabe pagando imposto. Algo completamente sem noção, convenhamos.
Mas calma lá que não é só flores. O governo quer compensar a perda de arrecadação aumentando tributos em outras áreas. Tipo aquela história de tirar de um bolso para colocar no outro, só que no caso são os nossos bolsos mesmo.
Os entraves que emperraram tudo
O que travou a votação até agora? Ah, onde começar... Teve disputa política, falta de acordo, e aquela velha birra entre Executivo e Legislativo que todo mundo já conhece. Os partidos de oposição ficaram enrolando, o governo não cedia — e no meio disso tudo, nós, contribuintes, que nos lascamos.
Parece que agora finalmente chegaram a um consenso. Ou pelo menos é o que prometem. Resta saber se vão cumprir.
Por que essa reforma é importante?
Além do óbvio — ninguém gosta de pagar imposto —, o sistema atual está completamente defasado. A tabela não acompanha a inflação direito, então cada ano que passa mais pessoas são engolidas pela tributação. É como se o governo estivesse aumentando impostos sem avisar ninguém, só pela falta de correção.
O pior é que isso pesa mais para quem ganha menos. Uma injustiça das grandes, se me perguntarem.
O que esperar da votação
Se tudo correr bem — e torçamos para que corra —, a proposta pode ser aprovada ainda hoje. Mas conhecemos bem o Congresso: quando achamos que vai ser rápido, vira maratona. Quando esperamos demora, surpreendem.
O certo é que, depois de tanta enrolação, qualquer decisão já seria melhor que esse suspense interminável. O brasileiro merece saber de uma vez por todas quanto vai pagar de imposto no ano que vem.
Enquanto isso, lá em Brasília, os deputados se preparam para mais um dia de debates acalorados. E nós, aqui, na torcida para que saiam logo dessa inércia e façam o que prometeram.