
Os partidos de centro que hoje ocupam ministérios no governo Lula já começam a traçar estratégias de oposição para as eleições presidenciais de 2026. Embora façam parte da base aliada, siglas como MDB e PSD têm adotado posturas cada vez mais críticas em relação ao Palácio do Planalto.
Divergências estratégicas
Nos bastidores, lideranças desses partidos afirmam que as discordâncias com o governo vão além de questões pontuais. Há insatisfação com a condução econômica e com a aproximação de Lula a setores mais radicais da esquerda.
Preparação para 2026
Analistas políticos destacam que o posicionamento atual dessas legendas reflete um cálculo eleitoral:
- Busca por maior autonomia política
- Preparação de candidaturas próprias
- Distanciamento gradual do governo
Cenário em construção
Embora ainda faltem dois anos para as eleições, o movimento desses partidos indica que o cenário político de 2026 já começou a ser desenhado. O posicionamento crítico serve tanto para pressionar por mais espaço no governo quanto para se diferenciar perante o eleitorado.
Especialistas alertam que essa dinâmica pode levar a um enfraquecimento da base governista nos próximos meses, especialmente em votações polêmicas no Congresso.