
O tabuleiro político de Minas Gerais está mais quente do que um cafezinho recém-coado. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, parece estar jogando suas peças com a destreza de um mestre de xadrez — mas será que Lula está mesmo disposto a ceder o controle do jogo?
Os bastidores contam uma história diferente da narrativa pública. Pacheco, que já foi visto como um aliado discreto, agora parece querer ocupar um espaço que vai além do Legislativo. Minas, claro, não é um prêmio qualquer: é o segundo colégio eleitoral do país, um caldeirão de influências e tradições políticas.
Os movimentos nos bastidores
Nos corredores do poder, sussurra-se que Pacheco tem feito mais do que apenas bater papo. Articulações discretas, encontros fora dos holofotes, uma rede de apoios que se estende desde Belo Horizonte até Brasília. Tudo muito calculado, quase cirúrgico.
Mas e Lula? O presidente, experiente como poucos, parece estar jogando no modo "esperar para ver". Afinal, entregar Minas não é como emprestar um livro — tem peso, tem consequências. E o PT, claro, tem suas próprias contas a acertar no estado.
O que está em jogo
- Força eleitoral: Quem controla Minas controla uma fatia gigante do eleitorado nacional
- Alianças futuras: 2026 não está tão longe assim, e os acordos de hoje moldam as candidaturas de amanhã
- Equilíbrio de poder: O governo federal precisa de Minas, mas até que ponto está disposto a negociar?
Nesse xadrez político, cada movimento é uma declaração. Pacheco parece ter decidido que é hora de sair da sombra — mas será que o palácio do Planalto está mesmo pronto para essa mudança de jogo?
Uma coisa é certa: em política, como no futebol mineiro, o jogo só acaba quando termina. E essa partida em particular está longe do apito final.