
O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, assumiu o cargo em um momento delicado para a autarquia. Escalado pelo governo para conter a crise na previdência, Stefanutto já enfrenta resistência interna e críticas sobre sua capacidade de liderança.
Segundo fontes próximas ao INSS, a nomeação de Stefanutto foi recebida com desconfiança por parte de servidores e sindicatos. Entre as principais queixas está a falta de diálogo e a forma abrupta como o ex-presidente, Renato Vieira, foi substituído.
Desafios imediatos
Stefanutto herdou uma série de problemas urgentes, incluindo:
- Atrasos no pagamento de benefícios
- Falta de servidores em agências
- Processos judiciais acumulados
- Pressão por melhorias no atendimento
Além disso, o novo presidente precisa lidar com a desconfiança de parte da equipe, que questiona sua experiência na área previdenciária.
Pressão política
A nomeação de Stefanutto ocorreu em meio a um aumento significativo no número de requerimentos de benefícios e críticas ao desempenho do INSS. O governo federal espera que o novo presidente consiga melhorar os índices de produtividade e reduzir as filas nas agências.
Entretanto, especialistas alertam que as mudanças necessárias exigiriam reformas estruturais e maior investimento, não apenas uma troca de comando.
Próximos passos
Nos próximos dias, Stefanutto deverá apresentar um plano de ação para enfrentar os principais desafios da autarquia. A capacidade de negociação e construção de consenso será fundamental para seu sucesso no cargo.