O ex-vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, negou publicamente o relato do senador Cid Gomes (PDT-CE) ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas pressões golpistas durante o governo de Jair Bolsonaro.
Em declarações à imprensa, Mourão afirmou que desconhecia qualquer tipo de articulação nesse sentido e reforçou que sempre agiu dentro da legalidade.
O que disse Cid Gomes?
O senador Cid Gomes, em depoimento ao STF, mencionou que houve tentativas de pressionar instituições democráticas durante o governo Bolsonaro, com o objetivo de minar a estabilidade política do país.
No entanto, Mourão rebateu essas acusações, classificando-as como infundadas e sem qualquer base concreta.
Posicionamento de Mourão
O ex-vice-presidente foi enfático ao afirmar que, durante todo o seu mandato, não houve qualquer movimento golpista por parte do governo. Ele destacou que todas as ações foram realizadas dentro do marco constitucional.
"Não havia nenhuma articulação nesse sentido. Trabalhamos sempre dentro da lei e em defesa da democracia", declarou Mourão.
Repercussão política
O caso ganhou destaque na mídia e reacendeu o debate sobre a relação entre o Executivo e as Forças Armadas durante o governo Bolsonaro. Especialistas apontam que o depoimento de Cid Gomes pode abrir novas investigações sobre o período.
Enquanto isso, Mourão mantém sua posição de que não há motivos para alarme e que as instituições brasileiras sempre estiveram seguras.
