
O clima em Brasília está mais tenso que torcedor no dia de clássico. E o motivo? As ameaças veladas — ou nem tanto — de Donald Trump sobre novas tarifas para o aço e alumínio brasileiros. Rodrigo Motta, presidente da Câmara, deixou claro: "Não vamos ficar de braços cruzados".
Numa conversa que misturava café requentado e risadas meio sem graça, Motta soltou a bomba: "Temos instrumentos para reagir". O que isso significa na prática? Bom, a equipe econômica já estaria mapeando produtos americanos que poderiam sofrer retaliações. Iowa, olha aí seu milho...
Jogo de xadrez geopolítico
Os números assustam: em 2023, o Brasil exportou US$ 2,8 bilhões em aço para os EUA. Um rombo desse tamanho não se tapa com discurso. "Temos alternativas", insinuou Motta, sem dar detalhes — porque no jogo de poder, quem mostra as cartas primeiro perde.
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- Itaipu pode entrar na equação
- Até o etanol está no radar
Curiosamente, enquanto Motta falava, um assessor sussurrava algo sobre "lista nuclear" — aquela com produtos estratégicos que doeriam nos EUA. Coincidência? Difícil acreditar.
E os aliados?
O Brasil não está sozinho nessa. Fontes próximas ao Planalto revelam conversas com União Europeia e China sobre parcerias alternativas. "Quando um portão se fecha, janelas se abrem", filosofou um técnico do MDIC, entre um gole de café e outro.
Mas tem um porém: ninguém quer guerra comercial de verdade. O jogo aqui é de bluff, como numa partida de pôquer onde todos sabem que o outro está blefando. A diferença? São bilhões de dólares em jogo e milhões de empregos na reta.
PS: Alguém avise ao Trump que brasileiro pode até levar desaforo pra casa, mas quando o assunto é comércio exterior, a gente devolve na mesma moeda — e com juros.