Ministros do União Brasil rebatem cobranças de Lula e afirmam: 'Não vamos sair do governo'
Ministros do União Brasil reagem a cobranças de Lula

Não foi sem surpresa que os holofotes se voltaram para o Palácio do Planalto nesta terça-feira. Lula, em um daqueles momentos de pressão típicos da política brasileira, cobrou publicamente mais empenho dos ministros do União Brasil. Mas a resposta? Firme e rápida.

"Estamos aqui para trabalhar, não para fazer turismo político", disparou um dos integrantes do partido, que preferiu não se identificar — mas deixou claro o sentimento geral. E não foi o único. Pelo menos três pastores da legenda ecoaram o mesmo tom: permanência no governo não está em discussão.

O jogo de cena por trás das cortinas

Quem acompanha o balé político de perto sabe: quando o presidente abre o microfone para cobrar aliados, geralmente há mais história por trás. Desta vez, parece que o estopim foi uma combinação de fatores — desde a lentidão em algumas pastas até aquela velha sensação de que "o barco poderia estar andando mais rápido".

Mas os ministros do União Brasil, ao que tudo indica, não estão nem um pouco dispostos a carregar sozinhos o piano. "Fazemos nossa parte, mas governar é uma via de mão dupla", resmungou um auxiliar direto de um dos titulares, enquanto tomava seu café expresso no gabinete.

Os números que pesam na balança

  • 7 ministérios sob comando do União Brasil
  • 42 votos na Câmara que sustentam a base governista
  • 3 meses desde a última crise pública entre os aliados

Não é pouca coisa. E talvez seja exatamente por isso que, mesmo com a tensão no ar, ninguém parece disposto a queimar pontes. "Tem horas que a gente discute, briga até, mas no final o importante é não perder o foco no que interessa", filosofou um veterano do partido, entre um gole de água e outro.

O clima? Digamos que está longe de ser o pior já visto — mas também não é aquela harmonia de novela das oito. Enquanto Lula pressiona por resultados mais visíveis, os ministros rebatem: "Reformas estruturais não acontecem da noite para o dia". E aí, quem tem razão? Bom, como diria certo ditado político: "Depende do ângulo que você olha".