
Nesta segunda-feira, o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin sentaram-se à mesa para uma conversa que pode definir os rumos do bolso dos brasileiros nos próximos meses. Não foi um bate-papo qualquer — o assunto em pauta era nada menos que um plano de contingência para amenizar o baque do famigerado "tarifaço".
O clima? Tenso, mas produtivo. Afinal, como diz o ditado, "em time que está perdendo, se mexe até o técnico". E parece que a dupla decidiu arregaçar as mangas de vez.
O que está em jogo
Fontes próximas ao Planalto revelam que o encontro serviu para alinhar três eixos principais:
- Medidas paliativas para setores mais vulneráveis
- Revisão de subsídios (sim, aquela velha história)
- Um pacote de comunicação para explicar o inexplicável ao cidadão comum
Não espere milagres — até porque, como bem lembrou um assessor que preferiu não se identificar, "quando a água bate na bunda, todo mundo aprende a nadar, mas sem boia". A realidade é dura: os aumentos virão, mas o governo tenta ao menos distribuir o prejuízo.
Os bastidores da crise
Enquanto isso, nos corredores do poder, o burburinho é grande. Alguns ministros defendem medidas mais ousadas, outros preferem o famoso "enxugar gelo". O que todos concordam? Que 2025 promete — e não é no bom sentido.
O pior? O relógio não para. Com a inflação rondando como abutre e as contas públicas mais apertadas que calça skinny, cada decisão pesa como chumbo. Resta saber se o plano sairá do papel antes que o brasileiro médio precise vender o almoço para pagar a janta.