
O clima em Brasília está ficando interessante. Muito interessante mesmo. Lula, nosso presidente, tá com aquela confiança no olhar — daquelas que a gente reconhece de longe — quando o assunto é a tal da ampliação da isenção do Imposto de Renda.
E olha, não é pouca coisa não. O homem tá convencido, e eu repito: convencido mesmo, que tanto a Câmara quanto o Senado vão dar o aval para aumentar de R$ 2.112 para R$ 3.000 a faixa de isenção. Faz as contas aí rapidinho — é um baita de um aumento, quase 50% a mais no limite de isenção!
O Jogo Político nos Bastidores
Não é simplesmente chegar e aprovar, todo mundo sabe. A política brasileira é como um jogo de xadrez complicado — cada movimento precisa ser calculado. Mas Lula, veterano que é, parece ter lido o tabuleiro direitinho.
"Estou convencido de que a Câmara e o Senado vão aprovar", disparou ele, sem rodeios. E não foi só conversa fiada não. O tom era daqueles que transmite segurança, sabe? Como quando seu time favorito tá ganhando no segundo tempo e você já sente que a vitória vem aí.
O Que Isso Significa no Seu Bolso
Vamos ao que interessa, porque no final é isso que importa:
- Quem ganha até R$ 3.000 — pode respirar aliviado e se preparar para ficar completamente isento
- Quem tá na faixa entre R$ 3.000 e R$ 4.000 — vai pagar apenas 15% sobre o que exceder os R$ 3.000
- Acima de R$ 4.000 — a alíquota sobe para 27,5%, mas só sobre o que passar dos R$ 4.000
Parece bom demais para ser verdade? Pois é, mas o governo garante que a matemática fecha. E mais: a Receita Federal já fez as contas e confirmou — tem espaço no orçamento para essa mudança.
O Timing é Tudo
Agora, o que me deixa pensando... Por que justo agora? Bom, Lula deu a dica: "O momento é oportuno". E realmente, com a economia mostrando alguns sinais de melhora — ainda que tímidos —, talvez seja a hora certa mesmo.
Os parlamentares, claro, estão com aquela pressão dupla: de um lado o governo querendo aprovar, do outro a população esperando resultados. E convenhamos, alívio tributário é sempre popular — isso é quase uma lei da física política.
O que me surpreende é a tranquilidade do presidente. Ele não parece estar preocupado com resistência, pelo contrário. "Vai ser aprovado", repete como um mantra. Será que ele sabe de algo que a gente não sabe?
E Agora, José?
Enquanto isso, nós, meros mortais, ficamos na expectativa. Porque vamos combinar — dinheiro no bolso do trabalhador é dinheiro que gira na economia. É pão na padaria, conserto no carro, presente para os filhos.
O Congresso tem a bola agora. E pelo jeito, vai rolar um jogo interessante nas próximas semanas. Fiquem de olho, porque essa pode ser uma daquelas vitórias que a gente sente no dia a dia.
Eu, particularmente, tô torcendo. Mas também mantendo os pés no chão — política é política, e até o último minuto tudo pode acontecer.