
O líder do governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira que não há um conflito direto entre o Executivo e o Congresso Nacional em relação à possível revogação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Em entrevista, Guimarães minimizou a discussão, destacando que o assunto ainda está em análise técnica e que o governo está aberto ao diálogo com os parlamentares. "Não há embate, há um debate democrático", afirmou.
O que está em jogo?
O IOF é um tributo federal que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguros. Recentemente, parte do Congresso tem pressionado pela redução ou extinção da taxação, argumentando que ela impacta negativamente o consumo e o crédito.
Por outro lado, o Ministério da Fazenda avalia que a medida poderia comprometer a arrecadação em um momento de ajuste fiscal. Segundo estimativas, o IOF movimenta bilhões de reais anualmente.
Próximos passos
O líder governista adiantou que o tema será discutido em reuniões técnicas antes de qualquer votação no plenário. "Vamos ouvir especialistas e encontrar a melhor solução para o país", completou.
Enquanto isso, economistas alertam para os possíveis efeitos da mudança, tanto na economia quanto no orçamento público.