O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recuou da decisão de aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida, que estava prevista para entrar em vigor em breve, foi suspensa após pressão do mercado e discussões internas no governo.
A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (09/06/2025) e pegou muitos de surpresa, já que o aumento das alíquotas era visto como uma forma de aumentar a arrecadação do governo. No entanto, Haddad afirmou que a medida será reavaliada em um momento mais adequado.
Por que o aumento do IOF foi suspenso?
Segundo fontes próximas ao Ministério da Fazenda, o recuo ocorreu devido a preocupações com o impacto no mercado financeiro e no crédito. O aumento das alíquotas poderia encarecer empréstimos e financiamentos, afetando principalmente pequenos e médios empresários.
Especialistas alertam que a medida, se implementada agora, poderia frear a recuperação econômica e gerar instabilidade. Haddad preferiu adiar a decisão para evitar riscos desnecessários.
O que diz o governo?
Em comunicado oficial, o Ministério da Fazenda afirmou que a suspensão do aumento do IOF não significa abandono da proposta. O governo ainda avalia alternativas para equilibrar as contas públicas sem prejudicar o crescimento econômico.
"Estamos atentos às necessidades do mercado e buscamos o melhor momento para implementar medidas que não comprometam a retomada", declarou Haddad.
Próximos passos
O governo deve apresentar nos próximos dias um novo pacote de medidas econômicas, que pode incluir ajustes em outros tributos. Enquanto isso, as alíquotas atuais do IOF permanecem inalteradas.
