
Um movimento liderado por entidades empresariais e setores políticos ganha força em Brasília contra o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que modifica as regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
As organizações alegam que a medida, publicada no Diário Oficial da União, prejudica o mercado financeiro e pode desestimular investimentos no país. "É um tiro no pé da recuperação econômica", declarou um representante do setor bancário que preferiu não se identificar.
O que está em jogo?
O decreto presidencial altera principalmente:
- Alíquotas sobre crédito
- Operações de câmbio
- Seguros
- Títulos e valores mobiliários
Especialistas afirmam que as mudanças podem aumentar o custo de empréstimos para pessoas físicas e jurídicas, além de impactar diretamente nas operações de comércio exterior.
Reação imediata
Diversas entidades já anunciaram medidas para contestar a decisão do governo:
- A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) prepara ação judicial
- Associações comerciais articulam pressão no Congresso
- Partidos da oposição prometem questionar a constitucionalidade
O Ministério da Fazenda defende a medida como necessária para "equilibrar as contas públicas e garantir recursos para programas sociais", segundo nota oficial.
Próximos passos
Analistas políticos acreditam que o conflito deve se intensificar nas próximas semanas, com:
- Audiências públicas no Legislativo
- Possível judicialização da questão
- Negociações nos bastidores
O mercado aguarda com apreensão o desfecho desse embate que coloca em lados opostos o governo federal e importantes setores da economia nacional.