
O clima na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ficou tenso nesta sexta-feira (30), último dia de sessões antes do recesso parlamentar. Aliados do governador Cláudio Castro e do prefeito Eduardo Paes protagonizaram acalorados debates, com trocas de farpas e acusações sobre gestão pública e prioridades.
O que aconteceu na Alerj?
Os deputados estaduais discutiram projetos e votações importantes, mas o foco acabou sendo desviado para as disputas políticas. De um lado, parlamentares da base de Castro defenderam as ações do governo estadual. Do outro, aliados de Paes criticaram a falta de diálogo e investimentos em áreas como saúde e educação.
Os principais pontos de conflito
- Recursos públicos: divergências sobre a destinação de verbas para o município do Rio
- Gestão da pandemia: críticas sobre a coordenação entre estado e município
- Obras prioritárias: disputa sobre quais projetos deveriam receber atenção imediata
O clima ficou tão acirrado que em determinado momento o presidente da casa precisou intervir para acalmar os ânimos. "É lamentável que no último dia antes do recesso não consigamos focar apenas no trabalho legislativo", declarou um deputado presente na sessão.
O que esperar após o recesso?
Analistas políticos avaliam que essa tensão deve continuar quando as atividades parlamentares retornarem. Com eleições municipais se aproximando, a polarização entre os grupos tende a aumentar, especialmente em temas sensíveis como segurança pública e transporte.
O recesso da Alerj segue até agosto, quando os deputados voltam às atividades normais. Até lá, as negociações políticas devem continuar nos bastidores, preparando o terreno para novos embates quando o legislativo retomar seu trabalho.