
O clima político em Brasília está mais quente do que um cafezinho recém-coado. Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre pena, um grupo de deputados federais — aqueles mesmos que não desgrudam dos holofotes — está costurando uma visita ao líder do PL no Complexo da Papuda.
Não é de hoje que a oposição faz das tripas coração para manter o nome de Bolsonaro em evidência. Dessa vez, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) assumiu a dianteira nos bastidores, articulando o que alguns já chamam de "operação resgate simbólico".
O jogo de xadrez político
Segundo fontes que preferiram não ter seus nomes estampados — afinal, ninguém quer virar alvo —, a ideia partiu de aliados mais próximos. O plano? Levar até Bolsonaro não apenas palavras de apoio, mas uma mensagem clara: "O time segue intacto".
Mas calma lá! Antes que você imagine uma carreata com faixas e fogos de artifício, saiba que o esquema é bem mais discreto. Os parlamentares querem evitar qualquer espetáculo que possa ser interpretado como afronta à Justiça.
- Visita seria breve e sem alarde
- Grupo limitado de deputados
- Nada de discursos ou entrevistas coletivas
E o STF, como fica nessa história?
Pois é, meu caro leitor. O Supremo Tribunal Federal — aquele mesmo que tem dado dor de cabeça na oposição — ainda não se pronunciou sobre o assunto. Resta saber se os ministros vão encarar a visita como mero protocolo ou se vão botar o pé no freio.
Entre um cafezinho e outro nos corredores do Congresso, os rumores voam mais rápido que notícia falsa no WhatsApp. Alguns dizem que a iniciativa pode ser um tiro pela culatra, enquanto outros apostam fichas no efeito simbólico junto à base bolsonarista.
"É jogada política ou lealdade genuína?", pergunta um assessor parlamentar que prefere o anonimato. Difícil dizer, mas uma coisa é certa: o tabuleiro político brasileiro nunca foi tão imprevisível.