
Não é todo dia que uma tempestade econômica vinda de fora passa batida pelo Brasil. Mas parece que o governo Lula está surfando essa onda com certa tranquilidade — pelo menos é o que revela o último levantamento do Datafolha.
Quem diria, hein? Mesmo com aquela bombinha que Trump soltou nas relações comerciais, a aprovação do presidente se manteve estável. O pessoal lá na rua — aquele que enfrenta fila no ônibus e paga contas no sufoco — parece não ter ligado muito pra briga de egos entre os dois líderes.
Os números que surpreendem
Olha só que curioso: enquanto analistas internacionais previam um terremoto político, os dados mostram que:
- Aprovação geral do governo se manteve em 52%
- Rejeição caiu levemente para 42%
- Entre os mais pobres, a popularidade subiu 3 pontos
"É como se o brasileiro tivesse criado anticorpos contra essas crises importadas", comentou um especialista que prefere não se identificar — coisa rara nesse meio, não?
E as tarifas americanas?
Pois é. Aquela medida que deixou todo mundo de cabelo em pé quando foi anunciada... parece ter sido só um susto. O governo federal — sempre ele — conseguiu amortecer o impacto com alguns malabarismos na política econômica.
Mas calma lá! Não vai pensando que tá tudo mil maravilhas. O mesmo estudo mostra que:
- 46% dos entrevistados acham que a economia vai piorar
- Só 28% acreditam em melhora
- E o resto? Bem, o resto nem sabe direito o que pensar
É aquela velha história: o povo pode até gostar do presidente, mas o bolso continua falando mais alto. E olha que a pesquisa foi feita em pleno agosto, quando o frio no sul do país deixa todo mundo mais... digamos, "reflexivo".
No fim das contas, o que fica claro é que o brasileiro médio parece estar mais preocupado com o preço do feijão do que com brigas de cachorro grande lá fora. Será que é sabedoria popular ou apenas cansaço de tantas crises? Difícil dizer.