
O plenário do Congresso virou um verdadeiro campo de batalha nesta quarta-feira. O que era pra ser mais uma reunião de trabalho da comissão do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) sobre as indicações do governo federal acabou descambando para um verdadeiro circo. E olha que não tinha palhaço — só muito grito e pouca razão.
Por volta das 15h, a sessão que discutia o famigerado "desembarque" das nomeações do Planalto simplesmente emperrou. Alguns parlamentares — desses que adoram um holofote — começaram a discutir regras do jogo como se estivessem numa partida de futebol de várzea. Resultado? A reunião foi adiada sem previsão.
O que estava em jogo?
No centro da polêmica, aquela velha briga por cargos que todo mundo diz odiar, mas ninguém recusa:
- Indicações para órgãos de controle
- Nomeações em estatais estratégicas
- A famosa "pauta-bomba" do governo
Alcolumbre, que tem a fama de ser um negociador nato, tentou acalmar os ânimos. Mas convenhamos: quando o assunto é disputa por poder, até monge budista perderia a paciência. O senador chegou a suspender a reunião por quase uma hora, esperando a poeira baixar. Spoiler: não baixou.
E agora, José?
Com o adiamento, o governo Lula fica numa saia justa. As indicações — que já estavam atrasadas — agora empacam de vez. E o Planalto? Bem, o Planalto continua tentando apagar incêndio com mangueira furada.
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera não perdoa:
- "Isso não é legislar, é briga de torcida organizada"
- "Cadê o espírito republicano? Tá com o dólar?"
- "Pior que novela das nove... E sem intervalo comercial"
O certo é que Brasília continua sendo aquela panela de pressão prestes a explodir. E pelo jeito, ninguém sabe onde está a válvula de escape.