
O cenário político brasileiro deu uma guinada dramática esta semana. Com Bolsonaro atrás das grades, o tabuleiro geopolítico tremeu — e não só por aqui. Do outro lado do oceano, Trump parece estar recalculando sua estratégia para as relações comerciais com o Brasil.
Não é segredo que o ex-presidente americano adora usar tarifas como arma política. Mas agora, com Lula fazendo sinais ambíguos sobre protecionismo e livre mercado, a dança das cadeiras ganhou um ritmo imprevisível.
O xadrez tarifário
Analistas ouvidos pelo G1 sugerem que a prisão de Bolsonaro removeu um obstáculo nas negociações, mas criou outros. "É como se tivessem trocado o capim por cimento", brinca um economista, referindo-se à complexidade repentina.
Os números são claros:
- Exportações brasileiras para os EUA caíram 8% no último trimestre
- Setor agrícola pressiona por acordos mais flexíveis
- Indústria nacional divide-se entre proteção e abertura
Curiosamente, enquanto Trump fala em "reciprocidade justa", Lula parece mais preocupado em acalmar mercados internos. Será que o Palácio do Planalto está jogando xadrez 4D ou apenas apagando incêndios?
Efeito dominó
Ninguém esperava que a queda de um peão (ou seria um bispo?) no Brasil abalasse tanto o jogo global. Mas eis aí a política — sempre cheia de surpresas. Bancos já recalculam projeções, diplomatas sussurram nos corredores, e o mercado... bem, o mercado faz o que sempre faz: especula.
Uma fonte próxima ao Itamaraty, que pediu anonimato, foi categórica: "Isso aqui tá mais imprevisível que jogo do bicho em dia de sorte grande".
Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização continua. De um lado, os que veem na prisão uma "vitória da democracia". De outro, quem grita "perseguição política". No meio disso tudo, os preços do café e da soja sobem e desem como montanha-russa emocional.