
Não era um dia qualquer na capital federal. Por volta das 9h desta sexta-feira (16), Jair Bolsonaro — sim, o ex-presidente que você tá pensando — saiu do confinamento doméstico sob escolta policial. Motivo? Uma bateria de exames médicos de rotina no Hospital das Forças Armadas (HFA).
A cena lembrava aqueles filmes de suspense: carros oficiais, seguranças de olho em tudo, e o protagonista entrando num prédio sem fazer alarde. Mas calma, não foi nada dramático — pelo menos é o que dizem as fontes próximas ao ex-mandatário.
O que rolou nos bastidores?
Segundo um assessor que preferiu não ter o nome divulgado (óbvio, né?), tudo foi combinado com antecedência com a Justiça. "São exames de check-up normais pra quem passou por um estresse desses", soltou, num tom que misturava preocupação com alívio.
Detalhe curioso: o trajeto entre a casa onde cumpre prisão domiciliar e o hospital durou menos de 15 minutos. Brasília tava parada? Não exatamente. O comboio simplesmente ignorou pelo menos dois semáforos vermelhos — coisa que, convenhamos, não surpreende nesse contexto.
E a galera nas redes sociais?
Ah, isso foi pólvora no Twitter. De "tá precisando mesmo" até teorias da conspiração sobre fugas planejadas, o povo não perdoa. Um tuíte em especial chamou atenção: "Se fosse eu roubando pão, tava algemado no raio-X". Dura realidade ou exagero? Você decide.
Enquanto isso, os advogados de defesa soltaram uma nota dizendo que "o direito à saúde é inviolável" — frase que já virou até meme em alguns grupos de WhatsApp. O Ministério Público, por sua vez, limitou-se a confirmar que a saída estava prevista no acordo judicial.
Voltando ao exame em si: fontes do hospital contaram (sem querer se identificar) que foram realizados eletrocardiograma, exames de sangue e uma tomografia. Nada muito diferente do que qualquer quarentão faz anualmente. A diferença? O rebuliço político que um check-up comum pode causar quando o paciente é uma das figuras mais polarizadoras do país.
A previsão é que Bolsonaro retorne à prisão domiciliar ainda hoje. Resta saber se essa saída — aparentemente rotineira — vai gerar novas polêmicas ou se vai passar como mero protocolo médico. Nesse Brasil de 2025, até um hemograma vira capítulo de novela política.