Barroso alerta: intolerância e extremismo são os grandes vilões da sociedade moderna
Barroso: intolerância e extremismo ameaçam sociedade

Numa época em que o mundo parece dividido em trincheiras ideológicas, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), soltou o verbo durante palestra na Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. E o diagnóstico não é nada animador.

"O grande problema do mundo contemporâneo não é mais a fome ou as doenças", disparou o magistrado, com aquela cara de quem já viu de tudo nesses tribunais. "São a intolerância e o extremismo que estão nos corroendo por dentro."

O mundo em frangalhos

Barroso — que tem o costume de dizer o que pensa sem meias palavras — pintou um quadro sombrio da realidade global. De um lado, populismos radicais ganhando força. De outro, sociedades cada vez mais fragmentadas, onde o diálogo virou artigo raro.

"Estamos vivendo uma epidemia de falta de empatia", lamentou. "As pessoas não conversam mais — gritam. Não debatem — atacam." E aqui no Brasil? Bem, não precisamos de telescópio para enxergar esse fenômeno...

Receita para o caos

  • Redes sociais que amplificam ódio
  • Líderes que lucram com a divisão
  • Mídias que priorizam o espetáculo
  • Cidadãos que abrem mão do pensamento crítico

Não é exatamente uma combinação saudável, concordam? Barroso foi direto: "Quando a política vira guerra santa, todo mundo perde".

O antídoto segundo Barroso

Mas nem tudo está perdido — pelo menos na visão do ministro. Ele acredita piamente que instituições fortes e uma imprensa livre podem ser o freio desse trem desgovernado. "Democracia não é só votar", lembrou. "É respeitar o diferente, é ter paciência com os processos."

E fez um alerta que deveria ser afixado em todas as repartições públicas: "Quando a política vira religião, o debate vira heresia". Frase para decorar e repetir nos almoços de família...

No final das contas, o recado de Barroso é claro como água de coco: ou aprendemos a conviver com as diferenças, ou vamos todos afundar juntos nesse mar de radicalismos. E você, está fazendo sua parte?