
Num tom que mistura cautela diplomática com firmeza política, o vice-presidente Geraldo Alckmin soltou o verbo nesta quinta-feira (18). A mensagem? Nada de usar a operação envolvendo Bolsonaro como desculpa para aumentar tarifas — e olha que o Trump adora uma medida protecionista.
"Isso não pode, nem deve acontecer", disparou Alckmin, com aquela cara de quem já viu cada coisa na política. O recado parece claro: investigações judiciais são uma coisa, comércio internacional é outra totalmente diferente.
O jogo geopolítico por trás das cenas
Entre um cafezinho e outro, analistas especulam: será que os EUA vão mesmo misturar alhos com bugalhos? Porque convenhamos — não seria a primeira vez que questões políticas acabam afetando relações econômicas.
Alckmin, veterano que é, parece estar antecipando o jogo. "Temos que separar as coisas", insistiu, quase como um professor explicando o óbvio para alunos distraídos. O mercado internacional não pode virar refém de disputas políticas, ainda mais num momento onde todo mundo está de olho nos humores da economia global.
E o Brasil nessa história toda?
Pois é. Enquanto isso, por aqui a situação segue quente — e não estamos falando do clima. Com investigações pipocando e o noticiário político mais agitado que formigueiro em dia de chuva, qualquer movimento externo pode virar gasolina no fogo.
"Precisamos de maturidade institucional", arrematou Alckmin, numa daquelas frases que soam bem no papel mas que na prática... bem, você sabe como é. O fato é que o governo atual parece determinado a não deixar que questões domésticas virem problema nas relações com um dos nossos principais parceiros comerciais.
Resta saber se do outro lado do hemisfério vão comprar essa lógica — ou se, como diz o ditado, quando a esmola é demais, o santo desconfia.