MPF recomenda suspensão de audiência sobre aterro sanitário em Bujaru — entenda o caso
MPF quer suspender audiência sobre aterro em Bujaru/PA

Eis que o Ministério Público Federal (MPF) resolveu botar o pé no freio — e com razão. A recomendação chegou como um balde de água fria: suspender imediatamente aquela audiência pública marcada para discutir o aterro sanitário em Bujaru, no nordeste do Pará. Alguém esqueceu de fazer o dever de casa direito, parece.

O que deu errado?

Pela amor de Deus! O edital de convocação saiu com apenas 5 dias úteis de antecedência, quando a lei exige no mínimo 30. "Isso prejudica o direito à participação social", reclama o MPF, com toda a razão do mundo. Sem tempo pra se organizar, a população fica de mãos atadas — e olha que o projeto mexe com o quintal de todo mundo.

Ah, mas não para por aí:

  • Estudos de impacto ambiental? Sumários demais, dizem os procuradores
  • Informações técnicas? Parecem um quebra-cabeça com metade das peças faltando
  • E o pior: risco real de contaminar os igarapés da região

O jogo virou

Enquanto isso, a Prefeitura de Bujaru e a empresa responsável pelo projeto devem estar com a pulga atrás da orelha. O MPF não só pediu o cancelamento da audiência — marcada originalmente para 20 de agosto — como exigiu que refaçam todo o processo do zero. E ainda por cima querem:

  1. Novo estudo de impacto ambiental (dessa vez completo, por favor)
  2. Divulgação ampla e acessível das informações
  3. Prazo decente para a população se preparar

"É básico", diria minha avó. Mas parece que o básico virou artigo de luxo por essas bandas. O caso agora está nas mãos da Justiça Federal, que deve decidir se acata ou não a recomendação do MPF.

Enquanto isso, em Bujaru, o clima é de "espera aí, vamos com calma". Afinal, quando o assunto é lixo e meio ambiente, melhor prevenir do que remediar — principalmente na Amazônia, onde os erros custam caro e deixam marcas profundas.