
O paraíso natural de Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, pode voltar a cobrar uma taxa ambiental dos turistas que visitam a região. A medida, discutida pela prefeitura, tem como objetivo controlar o fluxo de visitantes e preservar os ecossistemas locais, cada vez mais pressionados pelo turismo em alta escala.
Segundo informações, a taxa – que já foi implementada em anos anteriores – seria reinvestida em infraestrutura turística, fiscalização ambiental e projetos de sustentabilidade. A ideia é equilibrar a economia movida pelo turismo com a necessidade urgente de proteger praias, trilhas e áreas de preservação.
Por que a taxa é necessária?
Ilhabela, conhecida por suas praias paradisíacas e mata atlântica preservada, enfrenta desafios como:
- Superlotação em temporadas
- Degradação de trilhas ecológicas
- Acúmulo de resíduos em áreas naturais
- Pressão sobre recursos hídricos e energia
A prefeitura argumenta que a cobrança ajudaria a reduzir impactos e melhorar a experiência dos visitantes, além de garantir a conservação a longo prazo.
Como funcionaria a cobrança?
Embora os detalhes ainda estejam em discussão, o modelo anterior previa:
- Cobrança por veículo (para quem chega de carro ou moto)
- Valores diferenciados para residentes e turistas
- Isenção para moradores locais
- Aplicação direta em projetos ambientais
Autoridades locais destacam que cidades turísticas mundo afora já adotam medidas similares com resultados positivos tanto para o meio ambiente quanto para a economia local.