Parece que Belém vai mesmo ser o centro do mundo em 2025. E não é exagero — o governador do Pará, Helder Barbalho, acaba de dar uma notícia que vai deixar muita gente de queixo caído.
Durante um evento sobre bioeconomia em São Paulo, ele soltou a bomba: todos os 196 países previstos já confirmaram presença na COP30. Sim, você leu direito — todos eles. E olha que ainda faltam meses para o evento.
Um feito inédito na história das conferências do clima
Barbalho não escondeu o entusiasmo. "É a primeira vez na história que temos essa confirmação maciça com tanta antecedência", disse, visivelmente satisfeito. A verdade é que ninguém esperava por essa adesão tão rápida — nem os próprios organizadores.
O que explica esse interesse todo? Bom, a localização é um fator crucial. Pela primeira vez, uma COP acontece no coração da Amazônia. E convenhamos: discutir mudanças climáticas estando literalmente dentro do maior bioma tropical do mundo dá um peso diferente à conversa.
Os preparativos estão a todo vapor
Enquanto isso, Belém se transforma. Os preparativos seguem em ritmo acelerado — e não é só discurso de político. O governo do estado já está trabalhando na infraestrutura necessária para receber tantas delegações internacionais.
Hotéis, aeroporto, segurança, transporte... a lista é longa. Mas pelo visto, estão conseguindo dar conta do recado. O timing, aliás, é perfeito: a confirmação em massa chega justamente quando os detalhes operacionais começam a ser costurados.
Imagina só — representantes de praticamente todas as nações do planeta desembarcando na capital paraense. É como se a ONU inteira resolvesse fazer uma reunião de emergência no seu quintal.
O que isso significa para o Brasil?
Além do óbvio prestígio internacional, esse evento coloca o país — e especialmente a região Norte — no centro das discussões ambientais globais. Não é pouca coisa.
Barbalho foi enfático: "Mostra a importância do bioma amazônico para o planeta". E de fato, difícil discordar. Quando o assunto é clima, todos os caminhos levam à Amazônia — agora literalmente.
Resta torcer para que toda essa mobilização se traduza em ações concretas. Porque convenhamos: de reuniões internacionais, o mundo já está cheio. O que precisamos mesmo são de resultados.
Mas pelo menos o primeiro passo — e que passo! — já foi dado. E olha que, cá entre nós, ninguém apostaria que conseguiriam confirmar todos os países com tanta antecedência. Ainda bem que às vezes a realidade supera as expectativas.
