Tocantins Mantém Liberação de Apostas: Decisão Judicial Afirma Legalidade dos Jogos
TJ mantém liberação de cassinos e apostas em Tocantins

E aí, pessoal, vocês não vão acreditar no que aconteceu no Tribunal de Justiça do Tocantins essa semana. Parece que a roleta vai continuar girando por aqui - literalmente!

Num daqueles casos que dão o que falar, os desembargadores bateram o martelo e mantiveram a liberação total das apostas esportivas e das famosas máquinas de cassino na loteria estadual. E olha que tinha gente torcendo contra, viu?

O jogo continua

O recurso que tentava derrubar a autorização simplesmente não colou. Por unanimidade, a Quinta Câmara Cível do TJTO manteve a decisão de primeira instância que já permitia todo esse esquema de jogos. A discussão foi quente, mas no final, prevaleceu o entendimento de que a lei estadual não feriu nenhuma norma federal.

É aquela velha história - quando o estado legisla sobre algo que é de sua competência, e faz isso sem pisar nos calos da União, não tem porque interferir. Pelo menos é o que pensam os magistrados.

Os detalhes que fazem a diferença

O que muita gente não percebe é que a lei do Tocantins tem seus truques na manga. Ela estabelece um monte de regras e condições para que os jogos funcionem. Não é aquela bagunça que alguns imaginam.

  • As máquinas de cassino só podem ser instaladas em locais específicos e autorizados
  • Existe todo um controle sobre quem opera e como opera
  • A receita tem destinação certa - em tese, voltando para a sociedade

E sabe qual foi o argumento que pesou? A tal da "causa madura" - basicamente, o tribunal entendeu que já tinha elementos suficientes para decidir sem enrolação.

E os cassinos físicos?

Aqui vem o pulo do gato. A lei tocantinense fala em "máquinas de jogos de habilidade e sorte" - o que, convenhamos, é uma forma bem criativa de não chamar de caça-níqueis. Mas e os cassinos tradicionais, com mesas de blackjack e roleta?

Bom, aí a história é diferente. Esses continuam proibidos, a menos que o Congresso Nacional decida mudar a lei federal. Parece que o Tocantins encontrou uma brecha legal para permitir os jogos eletrônicos, mas não ousou ir além do que a legislação nacional permite.

Não dá para negar - a decisão vai dar o que falar. De um lado, quem defende que os jogos geram emprego e renda. Do outro, quem vê nisso um convite ao vício e problemas sociais.

Enquanto isso, em Palmas, a poeira ainda não baixou. Resta saber se outros estados vão seguir o exemplo ou se vão esperar para ver no que dá essa aventura tocantinense no mundo dos jogos de azar.

Uma coisa é certa: a discussão sobre legalização de jogos no Brasil acaba de ganhar um capítulo interessante - e polêmico!