
A Justiça de São Paulo decidiu, nesta sexta-feira (16), manter Hytalo Santos e Euro atrás das grades após uma audiência de custódia que agitou o Fórum Criminal da Barra Funda. Os dois, que já estavam detidos, tiveram a prisão temporária confirmada — e agora a defesa terá que suar a camisa para reverter a situação.
Segundo fontes próximas ao caso, a decisão não pegou ninguém de surpresa. Afinal, as provas apresentadas pelo Ministério Público foram consideradas "sólidas como concreto" pelo juiz responsável. Detalhe: testemunhas afirmam ter visto os acusados em cena de crime, mas os advogados rebatem dizendo que há "falhas grotescas" na investigação.
O que pesou na decisão?
Pra começar, o histórico dos dois não ajuda. Hytalo, segundo registros, já tinha passagem pela polícia por outros delitos — coisa que a defesa tenta minimizar, alegando que "o passado não define ninguém". Já Euro, embora sem antecedentes, foi apontado por mais de uma pessoa como participante ativo do crime.
E não é só isso. Os promotores enfatizaram o risco de os dois "sumirem do mapa" se soltos. "Temos indícios de que eles têm contatos em outras cidades e poderiam dificultar o andamento do processo", argumentou um representante do MP, enquanto ajustava os óculos com ar de quem não ia levar desaforo pra casa.
E agora, José?
Agora, a bola está com a defesa. Os advogados já anunciaram que vão recorrer — porque, claro, ninguém vai ficar de braços cruzados. "Vamos esgotar todos os recursos possíveis", garantiu um deles, visivelmente incomodado com a decisão. O problema? A Justiça paulista anda com o pé no acelerador em casos assim, e qualquer recurso pode demorar mais que fila de banco em dia de pagamento.
Enquanto isso, Hytalo e Euro seguem no CDP (Centro de Detenção Provisória), onde a rotina é tão animadora quanto assistir tinta secar. A próxima audiência está marcada para daqui a 15 dias, mas — pasme — pode ser adiada. Porque, no Brasil, até a lentidão judicial tem seus próprios atrasos.
Moradores da região onde o crime ocorreu comemoraram a decisão. "Aqui não é terra sem lei", disse uma senhora que preferiu não se identificar. Já familiares dos acusados deixaram o fórum cabisbaixos, murmurando sobre "injustiça".