
Eis que a balança da Justiça pende para um lado inesperado em São Paulo. Dois grandes nomes do varejo brasileiro — o dono da Ultrafarma e um diretor da Fast Shop — conseguiram respirar fora das grades, pelo menos por enquanto.
A decisão, que caiu como uma bomba no meio empresarial, veio após dias de tensão. Os dois estavam detidos desde aquela operação que sacudiu o noticiário — lembra? Aquela com direito a dezenas de fiscais batendo na porta de madrugada.
O pulo do gato judicial
O juiz, num daqueles movimentos que deixam até advogados veteranos coçando a cabeça, aceitou o pedido de liberdade provisória. Mas não foi de graça — tem um monte de condições aí que os empresários vão ter que dançar conforme a música:
- Pagamento de fiança que daria para comprar um apartamento na Faria Lima
- Proibição de sair do país (óbvio, né?)
- Entrega dos passaportes (pra não ter tentação)
- Apresentação periódica na Justiça (tipo um check-in judicial)
Curiosamente, a defesa conseguiu convencer o magistrado de que os dois não representam risco para as investigações. "São empresários consolidados, com endereço fixo", argumentaram os advogados, num daqueles jargões que todo mundo já cansou de ouvir.
O que dizem as fontes
Um promotor que pediu para não ser identificado soltou a franga: "É complicado. Tem provas, tem indícios, mas a Justiça tem seus ritos". Já do lado da defesa, o clima era de comemoração discreta — afinal, ninguém quer dar sopa pro azar.
O caso, que envolve uma suposta fraude fiscal que faria até o Leão chorar, continua rolando. A Procuradoria garante que não vai dar trégua: "Isso aqui é só o primeiro round", avisou um dos investigadores.
Enquanto isso, nas redes sociais, o povão não perdoa. "Justiça para ricos é diferente", disparou um usuário. Outro lembrou: "Cadê o cadeia neles?". O clima, como se vê, tá mais quente que churrasco de domingo.
Agora é esperar para ver no que vai dar essa novela — que promete ter mais capítulos que "Avenida Brasil".