Ministros do TSE Exigem Postura de Cármen Lúcia: Lula na Mira por Uso Indevido da Máquina Pública
TSE: Ministros pressionam Cármen Lúcia sobre Lula

O clima no Tribunal Superior Eleitoral está longe de ser tranquilo. Para ser sincero, a situação lembra aqueles dias abafados que precedem uma tempestade — todos sentem a pressão no ar, mas ninguém sabe exatamente quando o céu vai desabar.

E o que está causando todo este rebuliço? Bom, segundo apurou a coluna Radar, vários ministros do TSE estão literalmente de cabelo em pé com a demora da ministra Cármen Lúcia em se manifestar sobre aquelas — pasmem — viagens oficiais do presidente Lula que têm cara, jeito e cheiro de campanha eleitoral disfarçada.

O jogo político por trás das cortinas

Parece brincadeira, mas não é. Enquanto a população tenta sobreviver à crise econômica, lá nos bastidores do poder rola um verdadeiro xadrez político. E olha, os movimentos não são nada sutis.

Os ministros mais 'linha-dura' — se é que posso usar esse termo — estão francamente exasperados. Eles argumentam, não sem razão, que cada dia de procrastinação custa caro à lisura do processo eleitoral. É como assistir a um jogo de futebol onde um time joga com onze e o outro com quinze jogadores. Justo? Nem pensar.

As viagens que falam mais que mil palavras

Ah, as tais viagens! Se dependesse da criatividade do planalto, estaríamos diante de uma verdadeira obra de ficção. O problema é que a realidade tem sido mais inventiva que qualquer roteiro.

Imagine a cena: inaugurações de obras que mal saíram do papel, anúncios de verbas federais em territórios eleitoralmente estratégicos, promessas que cheiram a voto. Tudo pago com dinheiro público, é claro. Conveniente, não?

  • Deslocamentos com toda a pompa do cargo
  • Discursos que beiram o proselitismo
  • Agenda que coincide misteriosamente com redutos opositores
  • Timing mais que perfeito — ou seria imperfeito demais?

Não precisa ser expert em direito eleitoral para perceber o cheiro de peixe. Ou seria de jogo sujo?

O silêncio que grita

O que mais intriga — e aqui falo com certa perplexidade — é o mutismo de Cármen Lúcia. A ministra, conhecida por sua postura firme e princípios inegociáveis, parece estar nadando em águas turvas. Seria cautela excessiva? Medo de desagradar? Ou simplesmente uma estratégia que nós, meros mortais, não conseguimos decifrar?

Os colegas dela no TSE, no entanto, já perderam a paciência. E quando juízes perdem a paciência, a coisa fica séria. Eles querem ação, movimento, decisão. Algo que restaure um mínimo de equilíbrio nessa dança das cadeiras que a política virou.

Entre um café e outro nos corredores do tribunal, o burburinho é unânime: ou Cármen Lúcia toma uma atitude, ou a imagem da Justiça Eleitoral brasileira pode sair bastante arranhada desse processo.

As consequências que ninguém quer falar

Pensando bem, talvez o maior temor dos ministros seja o precedente perigoso que se estabelece com essa inércia. Se hoje é permitido isso, amanhã o que será tolerado? É uma ladeira escorregadia, e no final dela está a descrença generalizada nas instituições.

Não estou exagerando — quando as regras do jogo são flexibilizadas para acomodar interesses, todos perdem. Principalmente a democracia, essa frágil construção que tanto nos custou erguer.

O relógio não para. E a cada tic-tac, a ansiedade no TSE aumenta. Resta saber se Cármen Lúcia ouvirá o coro dos insatisfeitos ou se preferirá nadar contra a corrente. Uma coisa é certa: o Brasil aguarda. E observa.