
O ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, acabou de levar uma rasteira da Justiça — e das grandes. Nesta quarta-feira (14/08), o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) cravou uma multa de R$ 500 mil no bolso do ex-gestor, acusado de transformar a instituição em palanque político durante as eleições de 2022.
Parece que o sujeito achou que poderia brincar de Deus com o cargo público, né? A decisão foi unânime entre os desembargadores, que não engoliram as manobras do ex-diretor. Vasques teria usado a máquina da PRF para fazer campanha velada a favor do então presidente Jair Bolsonaro.
O que rolou na época?
Quem viveu aquele período lembra bem: operações da PRF pipocando em estados estratégicos, blitze suspeitos perto de locais de votação, uma enxurrada de críticas sobre possível intimidação eleitoral. O TRE-RJ identificou que Vasques "ultrapassou os limites da legalidade" ao permitir que agentes realizassem ações com claro viés político.
Detalhe curioso: a condenação saiu quase três anos depois do pleito. Justiça brasileira sendo Justiça brasileira — devagar, mas (às vezes) chega lá. O valor da multa? Quase o preço de um apartamento na Barra da Tijuca.
E agora?
Além do prejuízo financeiro, Vasques pode ter a vida pública complicada:
- Proibido de concorrer a cargos eletivos por 8 anos
- Nome riscado da lista de aprovados em concursos públicos por 3 anos
- Processo administrativo correndo na PRF
Parece pouco? Pois é, muita gente acha que punições assim são só um tapa com luva de pelica. Mas os ministros do TRE-RJ garantiram que a decisão manda um recado claro: "O Estado não é cabide de emprego nem trampolim político" — palavras deles, não minhas.
Enquanto isso, nas redes sociais, o ex-diretor mantém um silêncio ensurdecedor. Já os apoiadores do governo anterior seguem batendo boca, chamando a decisão de "perseguição política". Típico. O que você acha? Justiça sendo feita ou teatro eleitoral?