Vereador de Ilhéus Perde Mandato: Justiça Determina Cassação por Conduta Irregular
Vereador de Ilhéus tem mandato cassado pela Justiça

O cenário político de Ilhéus não está nada calmo — e a notícia que chegou nesta segunda-feira (7) promete dar o que falar nos próximos dias. O vereador Adailton Almeida, do PSD, simplesmente perdeu o cargo. Sim, você leu certo: cassação na certa.

A decisão partiu do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), que não deixou por menos. Os desembargadores consideraram que o político cometeu abuso de poder político e econômico durante a campanha eleitoral de 2020. E olha que as provas eram bastante convincentes.

O que realmente aconteceu?

Parece que o vereador resolveu usar a máquina pública a seu favor — algo que, convenhamos, nunca dá certo. A acusação mais grave era de que ele usou funcionários de seu próprio mandato para trabalhar na campanha. Imagina só: servidores públicos, pagos com dinheiro do povo, fazendo campanha política às claras.

Mas não para por aí. O Ministério Público Eleitoral apresentou provas de que Adailton distribuiu — pasme — botijões de gás para eleitores. Uma prática antiga, mas que continua sendo ilegal. Como se isso não bastasse, também teria feito promessas de nomeações para cargos públicos. Tudo registrado, tudo documentado.

A reação do vereador

Adailton, naturalmente, não ficou nada contente. Seu advogado já anunciou que vai recorrer da decisão. Alegam que as acusações são "infundadas" e que há "interesses escusos" por trás da condenação. Mas a verdade é que o TRE-BA foi unânime na decisão. Todos os desembargadores votaram pela cassação.

O que me faz pensar: será que ainda há esperança para o mandato? Bom, tecnicamente sim — ele pode tentar um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mas as chances? Francamente, não parecem muito animadoras.

E agora, o que acontece?

Com a cassação, Adailton perde imediatamente o mandato e fica inelegível por oito anos. Oito anos! Na prática, significa que ele não poderá se candidatar a nenhum cargo eletivo até 2032. Um tempo considerável no mundo da política.

E a vaga na Câmara de Ilhéus? Quem assume é o suplente — mas isso ainda depende de uma série de trâmites burocráticos. A casa legislativa deve se reunir para formalizar toda a transição.

O caso serve como um alerta para outros políticos. A Justiça Eleitoral está de olho — e as práticas antigas, aquelas que todo mundo sabe que existem mas finge que não vê, estão com os dias contados. A população de Ilhéus, por sua vez, fica na expectativa de ver como essa história vai se desenrolar.

Uma coisa é certa: o jogo político na cidade não será mais o mesmo.