
O clima em Brasília está pegando fogo, e não é só por causa do calor característico do Planalto Central. Sabino, aquele deputado que virou notícia nacional depois daquela declaração polêmica sobre o Holocausto, resolveu antecipar sua volta à capital federal. E olha, a situação tá mais complicada do que tentar achar vaga no estacionamento do Congresso numa terça-feira movimentada.
O cara simplesmente decidiu voltar antes do planejado, enquanto a executiva nacional do União Brasil — o partido que ainda o abriga, pelo menos por enquanto — continua com o processo de expulsão rolando a todo vapor. Parece aquela história de entrar pela porta da frente enquanto tentam te expulsar pela dos fundos.
O pedido de desculpas que ninguém esperava
O que mais chamou atenção nessa novela toda foi o tom do deputado. Num vídeo que postou nas redes sociais, Sabino apareceu visivelmente abalado, quase sem aquele jeitão confiante de sempre. "Eu errei, e errei feio", admitiu, com as palavras saindo meio travadas. Dá até uma certa pena, sabe? O político que chegou a dizer que o Holocausto foi "invenção de esquerdistas" agora reconhece que falou bobagem — e das grandes.
Mas será que esse arrependimento público chegou na hora certa? A executiva do partido já tinha marcado uma reunião específica só para decidir o futuro dele na legenda. Coincidência ou estratégia? Difícil dizer.
Os bastidores da crise partidária
Enquanto isso, nos corredores do União Brasil, a situação não tá nada tranquila. O relator do processo, o deputado Júlio César — que, ironicamente, é do Piauí, estado natal do próprio Sabino — já deixou claro que a coisa tá feia. Muito feia.
Os aliados mais próximos de Sabino tentam segurar a barra, mas a impressão que fica é que estão tentando apagar incêndio com gasolina. A bancada evangélica, que sempre foi sua base mais sólida, agora parece estar com um pé atrás. E no meio político, quando sua própria base vacila, o buraco é mais embaixo.
O que mais preocupa — ou surpreende, dependendo do ponto de vista — é que o partido poderia simplesmente esperar o Conselho de Ética da Câmara se pronunciar. Mas não! Resolveram agir por conta própria, o que mostra o quanto a situação é delicada internamente.
O que esperar dos próximos capítulos
Agora, com Sabino voltando antecipadamente para Brasília, a pergunta que fica é: o que ele pretende fazer? Tentar um acerto de contas direto com a cúpula do partido? Procurar aliados para formar uma resistência? Ou será que vai aceitar quietinho a provável expulsão?
Uma coisa é certa: o calendário político não espera ninguém. Enquanto esse drama pessoal se desenrola, o Congresso continua trabalhando em projetos importantes para o país. E Sabino, mesmo nessa situação complicada, vai ter que conciliar sua defesa pessoal com suas obrigações como parlamentar.
O que vai acontecer? Bom, nas palavras de um velho político que conheço: "Na política, até o impossível é improvavelmente possível". Aguardemos os próximos capítulos — porque com certeza virão.