O prefeito de Taquarivai, no interior de São Paulo, foi condenado à prisão e à perda do mandato após ser flagrado furando a fila da vacinação contra a COVID-19. O caso, que gerou grande repercussão na região, foi julgado pela Justiça, que considerou o ato um abuso de poder e violação dos princípios da administração pública.
De acordo com as investigações, o prefeito teria utilizado sua influência para receber a vacina antes do grupo prioritário, em um momento em que o país enfrentava escassez de doses. A decisão judicial destacou que o comportamento do gestor foi "grave e intolerável", especialmente em um contexto de crise sanitária.
Além da pena de prisão, o ex-prefeito foi multado e terá seus direitos políticos suspensos por um período determinado. A sentença serve como um alerta para outros gestores públicos sobre as consequências de desrespeitar as normas éticas e legais.
Moradores de Taquarivai se manifestaram nas redes sociais, muitos criticando a atitude do prefeito e apoiando a decisão da Justiça. O caso reacendeu o debate sobre privilégios na política e a importância da transparência na gestão pública.
