
O time jurídico de Jair Bolsonaro soltou a língua — e como! — para esclarecer aquele rebu todo sobre a suposta desobediência às ordens do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. E olha que a explicação veio recheada de detalhes que dão pano pra manga.
Segundo os advogados — que parecem ter virado noites em claro preparando a resposta —, o ex-presidente nunca "pisou na bola" deliberadamente. Eles argumentam, com uma lista que parece interminável, que todas as decisões foram cumpridas à risca, ainda que... bem, talvez com um certo atraso aqui e ali.
O que diz a defesa?
Num documento que mais parece um calhamaço — sério, deve ter dado cãibra nos dedos de quem digitou —, a defesa enumera ponto por ponto:
- Nenhuma ordem foi ignorada de propósito ("descuido não é crime", dizem)
- Provas documentais mostram esforços para cumprir prazos
- Há situações onde a interpretação jurídica era "flexível como bambu no vento"
E tem mais: segundo os advogados, algumas exigências do STF eram tão confusas quanto tentar achar lógica em novela das nove. "Quando o mandado não é claro como água cristalina, como exigir cumprimento perfeito?", questionam.
O pulo do gato
Aqui vai o detalhe que faz qualquer um coçar a cabeça: a defesa alega que certas ordens eram simplesmente impossíveis de cumprir no prazo — tipo tentar estacionar um caminhão numa vaga de compacto. Documentos teriam ficado "presos no limbo burocrático", segundo a explicação que mais parece roteiro de filme de suspense jurídico.
E não para por aí. Os advogados soltaram uma pérola: "Até Jesus precisou de três dias para ressuscitar, e querem que cumpramos tudo em 24 horas?" — uma analogia que, convenhamos, não se vê todo dia em petições jurídicas.
O caso promete dar ainda mais pano pra manga nos próximos capítulos. Enquanto isso, o STF deve analisar a resposta com lupa — e provavelmente uma dose extra de café.