O cenário político em Brasília está pegando fogo — e dessa vez as chamas vêm direto da CPI que investiga as supostas falcatruas no INSS. Numa jogada que ninguém esperava, os parlamentares decidiram puxar o fio da meada chamando ninguém menos que o procurador Rodrigo de Oliveira Costa, atualmente afastado das suas funções.
Pois é, o mesmo magistrado que comandava a operação sobre as fraudes agora vai ter que sentar na cadeira de depoente. A convocação saiu nesta quarta-feira (2) e já está causando rebuliço nos corredores do Congresso. Parece que essa história vai dar muito mais pano pra manga.
O que está por trás dessa convocação?
O procurador estava à frente da Operação Alvinegro, aquela que desmontou um esquema suspeito de benefícios previdenciários — segundo as investigações, estamos falando de valores que beiram os milhões. Só que, do nada, ele foi afastado do caso. E agora a CPI quer saber: por quê?
Os parlamentares estão com a pulga atrás da orelha. Será que o afastamento tem algo a ver com as investigações em si? Seria uma tentativa de atrapalhar o trabalho da Justiça? As perguntas são muitas, e as respostas... bem, essas ainda estão por vir.
Os detalhes que fazem diferença
O deputado Marcelo Freitas, que preside a comissão, foi direto ao ponto: "Precisamos entender todos os aspectos dessa operação, e o depoimento do Dr. Rodrigo é crucial para esclarecer pontos obscuros". A fala dele ecoa o sentimento geral — tem coisa errada nesse rolo todo.
E olha que interessante: a data do depoimento ainda não foi marcada, mas já se fala que deve acontecer ainda este mês. A pressa é compreensível, considerando que as investigações já identificaram mais de 500 processos suspeitos tramitando no INSS. É dinheiro público que some feito água entre os dedos.
O que me deixa pensando: até onde vai essa teia de irregularidades? E por que justo o procurador que estava no comando foi tirado da jogada? Coincidência? Difícil acreditar nisso.
O que esperar dos próximos capítulos?
Uma coisa é certa — esse depoimento promete. Rodrigo Costa terá que explicar não apenas os detalhes da operação, mas também as circunstâncias do seu afastamento. E convenhamos, não deve ser fácil para ele.
Enquanto isso, os brasileiros continuam pagando a conta. Literalmente. Porque no final das contas, quem se ferra com essas maracutaias somos nós, contribuintes. E sabe o que é pior? Essa sensação de que a coisa toda cheira mal, mas ninguém consegue provar de onde vem o odor.
O que vai sair dessa CPI? Ainda é cedo para dizer, mas uma coisa é certa: o procurador afastado está com os holofotes virados diretamente para ele. E nesse jogo de xadrez político, seu próximo movimento pode definir muito mais do que apenas o futuro das investigações.
