Conselho de Ética da Câmara rejeita trabalho remoto para Eduardo: entenda o impasse
Conselho de Ética rejeita pedido de trabalho remoto de Eduardo

E aí, o que seria da política brasileira sem suas polêmicas diárias? Pois bem, eis que surge mais um capítulo — desses que mistura regras, saúde e uma pitada generosa de interesses.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), simplesmente jogou um balde de água fria no pedido de trabalho remoto apresentado pela defesa do deputado Eduardo (Brasil da Esperança). O parlamentar está licenciado por questões médicas desde o final do ano passado. E olha, a coisa não foi bem recebida.

Ayres não só negou, como ainda justificou: segundo ele, não existe previsão regimental para esse tipo de regime. Nem híbrido, nem remoto, nem nada que escape do presencial. Ponto final.

Mas é claro que nada é tão simples assim. Do outro lado, a defesa de Eduardo argumenta que ele precisa manter contato com a assessoria — mesmo de casa — para não perder completamente o vínculo com o mandato. Quase um home office às avessas, sabe?

Ah, e tem mais: Ayres deixou claro que, na visão dele, a função de parlamentar é ”incompatível com teletrabalho”. Não há como votar, debater ou representar o povo de longe. Até aí, tudo bem. Mas aí entram as entrelinhas…

E o processo ético, hein?

Pois é. Enquanto isso, corre em paralelo um processo ético contra o próprio Eduardo — aquele que pode, sim, resultar em cassação. E adivinha? Esse processo não para por causa da licença médica. Segue firme e forte, com prazo para defesa e tudo.

Ou seja: de um lado, o deputado tenta manter atividades minimamente funcionais. Do outro, o Conselho de Ética barra qualquer flexibilidade e mantém a máquina rodando no que interessa: a investigação.

Não é à toa que muita gente anda torcendo o nariz. Será que é só uma questão regimental? Ou tem algo mais por trás dessa rigidez toda?

E agora, José?

Bom, a menos que haja uma reviravolta dramática — e na política isso nunca é impossível —, Eduardo segue de licença, longe das sessões, mas bem perto de um julgamento que pode definir seu futuro na Casa.

E você, o que acha? Regra é regra? Ou falta um pouco de humanidade na hora de aplicar certas normas?