O Jogo de Kassab: Como o PSD Conseguiu 3 Pré-candidatos e Segura Vaga no Governo Lula
Kassab tem 3 nomes para 2026 e segue forte no governo

O que parece milagre, na verdade, é pura estratégia calculada — e Gilberto Kassab, esse astuto sobrevivente da política nacional, parece ter descoberto a fórmula mágica para estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Enquanto partidos se despedaçam em brigas internas, o PSD segue firme, influente, com assento cativo no governo Lula e… pasmem: três nomes cotados para 2026.

Sim, você leu certo. Três. E não é chute não — é jogo de tabuleiro com peças bem movidas.

O mais curioso de tudo? Nenhum deles parece atropelar o outro. Kassab conseguiu o feito raro de abrigar underdogs e favoritos sob o mesmo teto, sem que o partido rache ou perca relevância. Enquanto isso, no Planalto, a pasta das Cidades segue nas mãos do partido, com Jader Filho no comando — e isso, meu caro, não é pouco.

Os Três Mosqueteiros do PSD

Vamos aos nomes, porque é aí que a coisa fica interessante. Tem gente de peso, gente em ascensão e gente que já chegou — e todos se entendem. Quem diria, né?

  • Simone Tebet: Ministra do Planejamento, ex-candidata à presidência e, claro, a mais óbvia das apostas. Tem visibilidade, experiência e já mostrou que não treme na base.
  • Gomes da Silva: O ex-presidente do Sebrae, com trânsito no agro, no empresariado e uma lábia que convence até pedra. É o nome que agrada a setores que ainda torcem o nariz para Lula.
  • Eduardo Leite: O gaúcho que ressurgiu das cinzas — ex-governador do RS, jovem, com uma imagem de renovação que atrai até quem já cansou de velhas caras.

E o Kassab? Ah, o Kassab fica lá no centro, puxando os fios, equilibrando egos e garantindo que o barco não emborca. Alguém duvida que ele prefere assim?

O Poder Nos Detalhes (e Nas Cadeiras)

Enquanto a oposição patina e a base governista vive de crises, o PSD segue com influência real. Não é só questão de ter ministério — é ter poder de barganha, capacidade de negociar e, o mais importante, não queimar pontes com ninguém.

Kassab aprendeu cedo que, no Brasil, o jogo político não se vence no grito. Ganha quem fica — e ele, definitivamente, ficou.

Não é à toa que, mesmo com Lula no comando, o partido mantém aceso o diálogo com o centrão e até com setores mais à direita. É o famoso “jogo de dois lados” — e dessa vez, parece que estão ganhando dos dois.

Será que vai durar? Bom, a política é um campo minado — mas por enquanto, Kassab e seu PSD parecem saber onde pisar.