
Olha só que coisa mais absurda – tá circulando por aí um áudio que supostamente seria do deputado Eduardo Bolsonaro, dizendo que os Estados Unidos mandariam uma missão especial para… buscar o ex-presidente Jair Bolsonaro aqui no Brasil! Pois é, mas acalmem os ânimos: a história é falsa da grossa.
O tal vídeo, que viralizou com uma força desgraçada nesses últimos dias, foi criado através de inteligência artificial. Sim, aquela tecnologia que parece saída de filme de ficção científica – e que tá sendo usada para espalhar as mais loucas teorias por aí.
Como a farsa foi desmontada
A equipe do Fato ou Fake – aqueles detetives das notícias que a gente tanto precisa – analisou o material direitinho. E adivinha? A voz do Eduardo não é dele! Os especialistas em áudio confirmaram: trata-se de uma síntese vocal, uma imitação digital feita por IA.
Detalhes que entregam a farsa:
- O timbre da voz não bate com as falas reais do parlamentar
- Existem pequenas inconsistências na entonação típicas de softwares de síntese
- O contexto da conversa simplesmente não existe em nenhum evento real
E sabe o que é pior? Essa não é a primeira vez que usam IA para criar fake news envolvendo a família Bolsonaro. Parece que virou moda inventar declarações bombásticas que nunca aconteceram.
O perigo das deepfakes na política
Caramba, como a tecnologia avançou – e para o lado errado! Qualquer pessoa com um software meia-boca e um pouquinho de malícia consegue fabricar áudios e vídeos que parecem reais. E o povo cai que nem patinho!
Isso me lembra aquela história do ano passado, quando tentaram incriminar um político com um vídeo falsificado… O estrago foi grande, mesmo depois de desmentido.
O pior é que essas fake news espalham mais rápido que gripe em época de frio. Em questão de horas, já tá todo mundo compartilhando sem nem checar a fonte. Aí depois fica difícil consertar o estrago.
Como se proteger dessas mentiras?
Primeira regra de ouro: desconfie de tudo que parece muito bombástico ou conveniente demais. Se a notícia for boa (ou ruim) demais para ser verdade, provavelmente não é.
Segunda dica: sempre verifique a fonte original. Antes de compartilhar, procure se a informação saiu em veículos confiáveis ou se é só mais uma mensagem de zap zap.
Terceiro: preste atenção nos detalhes. Às vezes a voz parece um pouquinho robótica, ou a imagem não está perfeita. Seu cérebro é melhor detector de fake news que qualquer app!
No fim das contas, estamos vivendo numa era perigosa – onde não podemos mais acreditar nem no que ouvimos e vemos. Triste, não? Mas enquanto existirem projetos como o Fato ou Fake, ainda temos esperança de separar o joio do trigo.