
O ex-secretário de Economia do Distrito Federal foi condenado nesta quinta-feira (4) a 12 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A decisão foi proferida pela Justiça Federal após uma longa investigação que expôs um esquema de desvios de recursos públicos.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o ex-gestor participou de um esquema que desviou milhões de reais de contratos públicos. O dinheiro, obtido por meio de superfaturamento em licitações, era lavado por meio de empresas de fachada e transferido para contas no exterior.
Operação revelou esquema complexo
A investigação, batizada de Operação Faroeste, teve início em 2022 após denúncias anônimas. Durante as buscas, foram apreendidos documentos, computadores e valores em espécie que comprovaram a participação do ex-secretário no esquema.
Entre as provas apresentadas pelo MPF estão:
- Gravações telefônicas comprometedoras
- Extratos bancários com movimentações atípicas
- Documentos que comprovam o superfaturamento
- Depoimentos de colaboradores premiados
Condenação e próximos passos
Além da pena de prisão, o ex-secretário foi condenado ao pagamento de multa e à perda de direitos políticos por oito anos. A defesa já anunciou que irá recorrer da decisão.
O caso chama atenção pelo alto valor desviado e pela posição do condenado, que ocupava um dos cargos mais importantes da administração pública do DF. Especialistas em direito apontam que a condenação reforça o combate à corrupção no serviço público.