
Salvador ainda não se recuperou do choque. A ex-secretária municipal Catia Raulino, que já foi considerada uma das mulheres mais influentes da administração pública baiana, agora encara 12 anos atrás das grades. O motivo? Um esquema de desvio de recursos que deixaria até os mais céticos de queixo caído.
O juiz Carlos Eduardo Martins, da 12ª Vara Criminal, não teve dúvidas ao proferir a sentença: "O dinheiro público sumiu como água no sertão". E não foi pouco — estamos falando de R$ 1,2 milhão que deveriam ter sido investidos em saúde e educação, mas que misteriosamente evaporaram entre 2019 e 2021.
O esquema que enganou até os mais experientes
Você já viu aqueles filmes onde o vilão cria empresas fantasmas para lavar dinheiro? Pois é, a realidade às vezes supera a ficção. Raulino e seus comparses (sim, havia outros envolvidos) usaram exatamente essa tática, com direito a notas fiscais frias e contratos superfaturados.
- Seis empresas "de fachada" criadas só para o esquema
- Pagamentos por serviços nunca realizados
- Transferências bancárias que seguiam um padrão suspeito
O que mais choca? Parte do dinheiro foi parar em contas pessoais da ex-secretária. "Falta de vergonha na cara", como diria minha avó.
As consequências do rombo
Enquanto os envolvidos nadavam em dinheiro (literalmente, há relatos de viagens luxuosas), a população sentiu no bolso:
- Postos de saúde sem medicamentos básicos
- Escolas públicas com reformas interrompidas
- Projetos sociais cancelados por "falta de verba"
Não é difícil entender a revolta dos moradores. "A gente trabalha feito condenado pra pagar imposto, e esses sanguessugas ficam brincando de banco imobiliário com nosso suor", desabafou um comerciante do bairro de Paripe, uma das áreas mais afetadas.
O que esperar agora?
A defesa já anunciou que vai recorrer — surpresa, né? — alegando "inconstitucionalidades no processo". Enquanto isso, o Ministério Público comemora a vitória, mas alerta: esta é só a ponta do iceberg. Outros esquemas semelhantes estariam sendo investigados na região.
E você, o que acha? Doze anos são suficientes para um crime dessas proporções? Ou a justiça brasileira continua branda com os colarinhos brancos? Deixe sua opinião — afinal, é seu dinheiro que está em jogo.