
O ex-coordenador da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em Mato Grosso do Sul foi solto pela segunda vez após ser acusado de desviar cerca de R$ 8 milhões da instituição. O caso, que já havia causado indignação na primeira liberação, voltou a gerar polêmica e questionamentos sobre a eficácia da Justiça.
Segundo as investigações, o ex-gestor teria utilizado o dinheiro público destinado a projetos sociais para benefício próprio. As fraudes foram descobertas após denúncias de funcionários e uma apuração minuciosa por parte do Ministério Público.
Repercussão e revolta
A soltura do acusado provocou revolta entre familiares de assistidos pela APAE e na sociedade em geral. Muitos criticam a demora no julgamento e a facilidade com que o réu consegue liberdade, mesmo diante de provas contundentes.
"É um absurdo ver alguém que desviou recursos de pessoas que precisam ser solto tão facilmente", desabafou uma mãe de um assistido pela instituição.
Próximos passos
O caso ainda está em andamento, e a defesa do ex-coordenador alega irregularidades no processo. Enquanto isso, a APAE tenta se reestruturar financeiramente e garantir que os serviços essenciais não sejam prejudicados.
Autoridades prometem agilidade nas investigações, mas a população permanece cética quanto a uma resolução rápida e justa.