
O caso que chocou o Mato Grosso do Sul segue dando o que falar. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS), envolvido em uma teia de suspeitas que inclui desvio de verbas públicas e operações financeiras obscuras, continuará longe do cargo por pelo menos mais 12 meses.
Não é de hoje que o nome dele circula nos corredores do poder acompanhado de sussurros e olhares desconfiados. Desta vez, porém, as acusações ganharam contornos concretos — e a Justiça decidiu que o afastamento preventivo, que já completava um ano, deve se estender até agosto de 2026.
O que se sabe até agora?
Segundo fontes próximas ao caso, o esquema teria movimentado valores que fariam qualquer cidadão comum torcer o nariz. Estamos falando de:
- Contratos superfaturados com empresas de fachada
- Transferências bancárias inexplicáveis para offshore
- Compra de imóveis de luxo em nome de laranjas
E o pior? Tudo isso enquanto ele deveria zelar pelo dinheiro público. Ironia que dói no bolso do contribuinte.
Reações e próximos passos
Do outro lado, a defesa do conselheiro — que insiste na inocência do cliente — já anunciou que vai recorrer. "Temos provas contundentes de que houve precipitação", disparou um dos advogados, em tom que misturava indignação com um certo cansaço de quem repete a mesma história há meses.
Enquanto isso, nas ruas de Campo Grande, o assunto rende. "Isso aí é só a ponta do iceberg", comentou um comerciante que preferiu não se identificar. "Todo dia aparece um novo caso, mas no final...", completou, deixando a frase inconclusa enquanto balançava a cabeça.
O Ministério Público Estadual garante que as investigações seguem a todo vapor. Resta saber se, desta vez, as consequências serão proporcionais aos atos — ou se tudo acabará em mais um daqueles "acordos" que deixam o Brasil de cabelos em pé.