
Um secretário, um empresário e ex-servidores públicos foram condenados pela Justiça de Mato Grosso por desviar mais de R$ 3 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa do Estado (ALMT) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O esquema, que envolvia fraudes em licitações e superfaturamento, foi desmantelado após investigações detalhadas.
Os envolvidos e as penas
Entre os condenados estão:
- Secretário estadual: recebeu pena de 8 anos de prisão por liderar o esquema.
- Empresário: condenado a 6 anos por fornecer serviços superfaturados.
- Ex-servidores: penas variando de 3 a 5 anos por facilitar as fraudes.
Como o esquema funcionava
O grupo utilizava empresas de fachada para vencer licitações públicas e inflacionar valores de serviços prestados ao estado. Parte do dinheiro desviado era repassada a funcionários corruptos como propina.
Impacto nos cofres públicos
Estima-se que o prejuízo aos cofres públicos tenha ultrapassado R$ 3 milhões, recursos que deveriam ser investidos em saúde, educação e infraestrutura para a população de Mato Grosso.
Reação das instituições
Tanto a ALMT quanto o TCE afirmaram que cooperaram com as investigações e que implementaram novas medidas de controle para evitar casos semelhantes no futuro.
O Ministério Público comemorou a decisão judicial, classificando-a como um importante passo no combate à corrupção no estado.