
As forças ucranianas estão denunciando uma nova tática utilizada pela Rússia no conflito em curso: ataques deliberados contra equipes de resgate que atuam no campo de batalha. Segundo relatos, os militares russos estariam mirando especificamente em paramédicos e bombeiros durante operações de salvamento, uma prática considerada traiçoeira e ilegal segundo as convenções de guerra.
Estratégia cruel ou violação das regras de combate?
Fontes ucranianas descrevem cenários onde, após um primeiro ataque, as tropas russas aguardam a chegada das equipes de emergência para então disparar novamente. "É uma armadilha mortal", afirma um comandante militar em Kiev. "Eles sabem que os socorristas virão ajudar os feridos e aproveitam para causar ainda mais baixas".
O que dizem as leis internacionais?
Especialistas em direito militar apontam que esse tipo de ação pode configurar crime de guerra. As Convenções de Genebra protegem explicitamente o pessoal médico e de resgate em zonas de conflito. "Atacar quem está claramente identificado como socorrista é inaceitável", explica uma autoridade da Cruz Vermelha.
Impacto humanitário
Essa tática teria causado:
- Aumento no número de vítimas civis
- Dificuldade em evacuar feridos
- Desmoralização das equipes de emergência
- Escassez de profissionais dispostos a atuar na linha de frente
Autoridades ucranianas prometem documentar todos os casos para futuras acusações internacionais contra a Rússia. Enquanto isso, o conflito continua com intensidade crescente em várias frentes.