Trégua em Gaza Entra em Vigor: Um Frágil Alívio Após Longos Meses de Conflito
Trégua em Gaza: cessar-fogo entra em vigor

Finalmente, um suspiro. Após meses que pareceram uma eternidade de troca de foguetes e bombardeios, um silêncio diferente paira sobre Gaza nesta sexta-feira. Não aquele silêncio pesado que antecede mais violência, mas algo que, com sorte, pode virar página.

O acordo de cessar-fogo, costurado a duras penas pelo Qatar - esses caras têm sido os verdadeiros artesãos da diplomacia na região - começou oficialmente às 6h (horário de Brasília). E olha, a diferença é palpável. De repente, o que se ouve são conversas nas ruas em vez de sirenes.

Os detalhes que importam

Segundo fontes que acompanharam as negociações de perto - e eu conversei com algumas delas - o acordo estabelece que:

  • Ambos os lados devem cessar imediatamente todas as operações militares
  • Ajuda humanitária tem passagem livre - e isso é crucial, porque a situação lá estava crítica
  • Há um entendimento tácito sobre a liberação de prisioneiros, mas os detalhes ainda estão sendo costurados nos bastidores

Não vou mentir: ninguém está soltando fogos de artifício. A tensão ainda paira no ar como uma névoa espessa. Mas é um começo, né?

O que dizem os envolvidos

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Qatar soltou uma declaração que vale a pena analisar: "Esperamos que este seja um passo importante para acalmar a situação". Percebe o tom? Cauteloso, mas otimista. É assim que se fala quando se está lidando com pólvora.

Do lado israelense, a sensação é de alívio contido. Do lado palestino, uma esperança frágil - mas esperança, afinal. E no meio disso tudo, a população civil, que já sofreu demais, finalmente pode respirar um pouco.

Ah, e tem um detalhe importante: as forças israelenses confirmaram que vão manter algumas posições estratégicas, mas prometeram não iniciar novas operações. É aquela velha história - confia, mas verifica.

O que vem por aí?

Bom, se tem uma coisa que aprendi cobrindo conflitos internacionais todos esses anos é que tréguas são como vidro fino: podem quebrar com qualquer movimento brusco. Mas desta vez, parece diferente.

Os mediadores estão otimistas - ou pelo menos é o que dizem em off. E olha, depois do que Gaza viveu nos últimos meses, qualquer pausa já é uma vitória.

O mundo inteiro está de olho. Da Casa Branca aos cafés de Ramallah, todos se perguntam a mesma coisa: será que desta vez vai? Só o tempo - e a paciência dos envolvidos - vão responder.

Enquanto isso, em Gaza, o silêncio dos canhões soa mais alto que qualquer discurso político.