
Numa ironia cruel, justo quando o mundo achou que as conversas de paz estavam avançando, um estrondo cortou o céu de Kharkiv. Era madrugada de sábado, e o que deveria ser um dia de esperança virou pesadelo — um míssil balístico russo acertou áreas residenciais, deixando 11 civis feridos, alguns em estado grave.
Testemunhas descreveram cenas de caos: vidros estilhaçados, paredes desmoronando e gente correndo sem saber pra onde. "Parecia filme de terror, só que a gente não podia desligar a TV", contou um morador, ainda tremendo.
Diplomacia x Foguetes
O ataque aconteceu no mesmo dia em que negociadores de ambos os lados — supostamente — debatiam termos de cessar-fogo em Genebra. Coincidência? Difícil acreditar. Enquanto diplomatas trocavam canetas por acordos, tanques russos continuavam avançando no leste ucraniano.
Especialistas em geopolítica já cochicham: será que Moscou realmente quer paz? Ou estariam usando as negociações como cortina de fumaça? Afinal, desde o início da invasão, táticas de "negociar enquanto ataca" parecem ser o modus operandi.
As Vítimas
- 7 adultos com ferimentos moderados (fraturas e queimaduras)
- 2 idosos em estado grave (um com trauma craniano)
- 2 crianças com cortes profundos por estilhaços
O hospital mais próximo ficou lotado em minutos. Médicos trabalharam sem parar — falta de energia elétrica, escassez de remédios e o barulho constante de sirenes tornando tudo ainda mais difícil.
E enquanto isso, no front diplomático? "Condenamos veementemente...", dizia o comunicado da ONU. Mas as palavras, por mais duras que sejam, não estancam sangues nem reconstroem casas.