Numa jogada que deixou diplomatas de cabelos em pé, Vladimir Putin soltou as garras nesta quarta-feira com exigências que beiram o surreal. O presidente russo não quer apenas um pedaço do bolo ucraniano — quer a fatia com toda a cobertura.
Segundo fontes próximas ao Kremlin, o líder do Kremlin colocou na mesa duas condições intransigentes para sequer considerar conversas de paz:
- 20% do território ucraniano — incluindo regiões já ocupadas e outras estrategicamente vitais
- Um processo eleitoral que, digamos, teria tanto de democrático quanto um urso polar tem de tropical
O jogo geopolítico por trás das exigências
Analistas ouvidos sob condição de anonimato — porque ninguém quer acordar com cavalo morto na porta — apontam que as demandas servem mais como performance política do que proposta séria. É como chegar num leilão e pedir a Mona Lisa em troca de um pastel de feira.
"Putin sabe que Kiev nunca aceitaria", comenta um especialista em relações internacionais, enquanto ajusta os óculos. "Mas isso lhe dá margem para, lá na frente, parecer flexível quando 'abrir mão' de algumas exigências."
O que está realmente em jogo?
Por baixo do pano, o que Moscou busca é:
- Consolidar o controle sobre o corredor terrestre até a Crimeia
- Garantir que qualquer governo em Kiev seja... digamos, simpático aos interesses russos
- Manter a Ucrânia fora da OTAN — nem que seja pela força do "não"
Enquanto isso, nas trincheiras, soldados de ambos os lados enfrentam um inverno que promete ser mais cruel que sogra em dia de visita surpresa. E a população civil? Essa segue pagando o pato — com juros e correção monetária.
