
O Paquistão não poupou críticas ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após ele ter atacado o Irã, mesmo depois de tê-lo proposto para o Prêmio Nobel da Paz. A contradição nas ações de Trump gerou revolta no governo paquistanês, que classificou as declarações como "hipócritas e perigosas".
Em um comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores do Paquistão destacou que "ações como essas minam a estabilidade regional e a confiança na diplomacia internacional". O país também pediu que os líderes mundiais ajam com mais coerência e responsabilidade em suas declarações públicas.
Contexto da polêmica
Trump, que já havia sugerido o nome do líder iraniano para o Nobel da Paz em 2020, recentemente voltou a criticar o Irã em discursos inflamados, acusando o país de "promover o terrorismo" e "desestabilizar o Oriente Médio".
Analistas políticos apontam que a postura de Trump reflete uma estratégia de "duas caras", que pode prejudicar ainda mais as relações já tensas entre os EUA e o Irã. O Paquistão, que mantém relações diplomáticas com ambos os países, se viu na posição de mediador involuntário do conflito.
Repercussão internacional
A comunidade internacional também reagiu às declarações de Trump. Enquanto alguns aliados dos EUA evitaram comentários diretos, outros países, como a Rússia e a China, expressaram preocupação com a "volatilidade" nas relações internacionais.
O Irã, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre as críticas recentes de Trump, mas fontes próximas ao governo iraniano afirmam que "não levam a sério as declarações de um ex-presidente".
Enquanto isso, o Paquistão continua a defender uma abordagem mais diplomática e menos confrontadora na resolução de conflitos regionais.