
O clima geopolítico está mais tenso do que um fio de barbante esticado. E não, não é exagero. O novo comandante supremo da OTAN na Europa, general Christopher Cavoli, soltou a bomba em seu primeiro discurso: a aliança está se preparando para um possível conflito com Rússia e China. Sim, você leu certo.
Não é papo de teórico da conspiração. Cavoli, que assumiu o cargo há poucos dias, foi direto ao ponto. "Temos que estar prontos para tudo", disse, com a seriedade de quem já viu o inferno de perto. E olha que ele não está brincando de soldadinho.
Por que agora?
Parece que a guerra na Ucrânia foi só o aperitivo. A Rússia, mesmo com as sanções, continua uma ameaça. Já a China... bem, ninguém esqueceu aquelas manobras militares suspeitas perto de Taiwan, não é mesmo?
O general deixou claro: a OTAN não vai ficar de braços cruzados. Estão reforçando tropas, atualizando estratégias e, claro, aumentando o orçamento militar. Porque, convenhamos, nesse jogo de xadrez geopolítico, quem não tem peças perde.
O que isso significa na prática?
- Mais tropas na Europa Oriental (sim, aquela região que já está em polvorosa)
- Investimentos pesados em tecnologia militar (drones, cibersegurança, você name it)
- Exercícios militares conjuntos frequentes (para deixar bem claro quem manda no pedaço)
E não pense que é só bluff. Cavoli tem histórico. Comandou operações na África e no Oriente Médio, então sabe o que é fogo real. "A dissuasão só funciona se for crível", disparou. Traduzindo: se mexerem com a OTAN, a resposta vai ser rápida e dura.
Enquanto isso, no outro lado do tabuleiro, Putin e Xi Jinping devem estar recalculando suas jogadas. Porque, convenhamos, ninguém quer uma guerra global — mas se vier, a OTAN parece estar com a faca e o queijo na mão.