
O que está acontecendo com os animais de Gaspar? A pergunta ecoa pela cidade catarinense depois que uma sequência de casos suspeitos de envenenamento deixou a população em polvorosa. A prefeitura, pegando o touro a unha, anunciou um plano pra mapear esses incidentes — e a coisa tá mais séria do que parece.
Segundo fontes do departamento de meio ambiente, pelo menos 15 denúncias pipocaram nos últimos dois meses. Cães, gatos e até bichos silvestres apareceram mortos com sintomas estranhos. "É de cortar o coração", desabafa uma moradora que perdeu dois gatos de rua.
O que a prefeitura está fazendo?
O esquema é o seguinte: a administração municipal quer criar um banco de dados pra identificar padrões. Vão colher informações de:
- Locais onde os casos ocorreram
- Tipos de animais afetados
- Sintomas apresentados
- Possíveis suspeitos
"Não dá mais pra ficar de braços cruzados", dispara o secretário de meio ambiente, lembrando que envenenar animal é crime federal com pena de até 5 anos. A galera do centro de controle de zoonoses já tá de sobreaviso.
E a população?
Os moradores tão divididos. Enquanto uns acham que é exagero, outros juram de pés juntos que tem maluco solto aplicando veneno. "Aqui no bairro X sumiram 5 gatos em uma semana", conta um comerciante, os olhos cheios de indignação.
Dica importante: quem souber de algo pode denunciar anonimamente no disque-denúncia da prefeitura. E se ver animal com sintomas? Melhor correr pro veterinário mais próximo — tempo é crucial nesses casos.
No fim das contas, o que tá em jogo é mais do que a vida dos bichos. É o tipo de cidade que a gente quer construir. Gaspar parece ter escolhido seu lado.